Mas tudo é muito. Fica por demais aberto...
“Sim. Mas voltemos então a setembro: ninguém escapa ao próprio destino, porque ainda que haja total perdão e redenção não se poderia superar a responsabilidade de libertar o que a própria alma amarrou. Você quer liberdade? Então liberte todo mundo!”
Não é um tanto quanto vago, tudo isso?
“Pois comece a se pensar como uma pessoa diferente daquela que um dia foi. Para isso será necessário que você torne irrelevante a memória de tudo que ocorreu, prestando mais atenção ao que você pode fazer a partir de agora.”
Fechei o jornal, me pondo a imaginar como agir de modo nunca antes aventado como possível...
Bem, se o “poder de realizar através do esforço” é a única e verdadeira facilidade com que minha alma pode contar – como depois viria a me dizer –, resulta que não dependerei das circustâncias para atingir o objetivo desejado. Eu próprio serei o objetivo.
Será isso possível? Fico agora eu a pensar se a memória de tudo que ocorreu é passível de ser relegada à irrelevância.... ou é só no imaginário que isto cabe? Memórias não serão marcadas a ferro no corpo, sentimentos... será que somos tão donos de nós?
ResponderExcluirQuisera eu acreditar nisso... será possível?
quem sabe, Bia, em termos retóricos seja o proposto para que se possa focar num 'novo' pleno olhar no agora presentificado... daí o pretexto (no pré-texto) da irrelevância da memória (do já passado? do que já passou?)...
ResponderExcluirem todo caso, bem legal teus questionamentos.