varal de gotas

19 de jan. de 2018

gentes
















Postado por Heitor Amílcar 3 comentários:
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pingo na gota

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Heitor Amílcar
gotejar, respingar, dispor em gotas, verter aos pingos. ou simplesmente porque a foto assim indicou: 'pinga!' verbo, palavras, escritos; imagens clicadas ou riscadas. inscrições. gotejamento próprio.
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.

.

pegada

um pé
meus pés
seus músculos nervos superfície
suas veias aquosas contrastam saltadas
em luz e sombra
com unhas a crescer
seu vir-a-ser pó
um dia

um dia
como qualquer outro
passado

um passo um gol
um passe um compasso um acaso
um tropeço uma trilha
um rastro de cão a chapinhar
um encravar de unha um astro do zodíaco
um caminhar um espaço um atraso

tudo passado.
e, um dia,
uma pegada

braço hirto

a mulher
descreve com o braço
hirto

na sua velhice
da janela do apartamento
percorre longamente
a horizontalidade da cidade

cidade na qual
sabe
por pouco mais
ficará


...sou o inusitado de mim

amontoado

mamãe
vivia me chamando de
louco de circo
cresci
conheci Marly
fui ser jornalista
– mamãe
deve ter tido
razão

prima
pega gato pelo rabo
quer escaldar
o gato
o próprio rabo
quente macio
gostoso

titia
resmungando
"canta mais sabiá,
canta..."
sempre que alguém
ao satisfazer o gosto
se danava

família terrível
avô que nunca morria
vizinho genro
primos se casando
fuxico pra tudo
quanto era telha
de quebra
as mulheres nossas
pra lapidar qualquer
camarada...

cara de bocas

cara de bocas

até o fim

o controle remoto da televisão não tira o tesão da fita que vivemos tecendo.
no fim de bang-bang aborto chuva paixão, o sentido fica contido no mais remoto dos terremotos assistidos.
te ver é fatal: no final é a fita que nos fita.

só me abalo com tua entrada em casa – corpo e roupa a respingar no carpete – vindo logo tirar meu calção.
aí, embalado por tua presença, desaforado por tanto querer, tenho apenas um fim:
que a tv enguice e aquilo tudo nunca tenha fim.

carimbo

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